quarta-feira, 30 de julho de 2014

.. E queria sempre achar explicação pro que eu sentia ♪


Boa noite gente.
Mais uma foto de ontem no alto do Pão de Açúcar, Bondinho *-*

Hoje foi dia de UERJ cedo.. nem rolou a aula de dança de hip hop, só uma reuniãozinha no C.A. e depois almoço com Philipe, um amigo da faculdade.
Já disse que amo ver algumas pessoas comerem?! Hahahahaha Amigas entendedoras, entenderão (de novo)
Depois do almoço, C.A fazendo uns trabalhinhos. Já disse que eu sinto saudade de fazer trabalho da faculdade?! Não sei se isso é bom ou ruim.
Balé e depois direto pra dança de salão.
Foi o que salvou todo o meu dia puxado, denso. Dissolveu tudo com um samba bem dançado. Já disse que eu AMO dançar?!

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Sabe aquele dia que tinha tudo pra ser ótimo, mas não foi.. Pois é. Uma vontade de chorar do nada, um tédio em viver, uma sensação de ridículo, uma vergonha alheia e coletiva, um horror. E dessa vez não dá pra culpar a TPM.

Hoje pensei demais. Esperei demais. Falei demais.. Na verdade senti demais. Durante todo o dia.
Porque tem dias que você aprende muitas coisas, coisas demais, misturadas. Dia que as fichas resolvem cair todas de uma vez só. Não é um dia que você aprende demais, acho que em todos os dias a gente pode aprender bastante. Mas tem dias que a gente tá muito sensível a isso. Não é que a música tenha passado a ser boa agora, mas é que só agora eu estive disposta a ouvi-la.
Eu sempre quis ter a clareza de quem eu sou. Mas acontece que tem fases que isso se abala. Embora esses abalos sejam bem difíceis, julgo eles positivamente. O problema é quando essa fase coincide com uma carência inexplicável.
Não é carência no sentido sentimental da coisa. Amor é o que não me falta, graças a Deus. E disso eu tenho certeza. Mas é sentir-se privada, de alguma coisa que eu não sei exatamente o que é.
E eu penso: Mas ainda bem que eu não sei de tudo, não deve ser bom saber de tudo.
Mentira Raíza, você gostaria de saber o motivo de estar se sentindo assim. E também gostaria de saber de tudo. Talvez saiba e fica aí fingindo que não sabe.

Meus amigos são MARAVILHOSOS. Eu tenho amigos, e não plateia. A maioria deles não dizem quase nada do que meus ouvidos gostariam. Não são pessoas que assistem e aplaudem minha vida, eles participam de tudo. E é assim que eu os quero sempre.
O melhor dos meus amigos é alguém que parece me conhecer e me traduzir melhor, MUITO melhor, que eu. Ontem, como sempre, ele me disse coisas importantes. Ele me disse que na verdade eu assusto as pessoas. Claro que não foi bom ouvir isso, mas ele me explicou de um jeito que eu entendi perfeitamente o que ele quis dizer, e dei razão.
Eu realmente não vejo problemas em certas coisas que a maioria das pessoas vê. Não vejo! Só que chega uma hora que a maioria das pessoas quase te convence que quem tá certo é elas.
Poder mudar de opinião, poder aprender a qualquer momento, com qualquer pessoa é maravilhoso. São realmente algumas das melhores coisas na minha listinha das melhores coisas da vida... Mas tem coisas que são inegociáveis a essas mudanças. E eu chamo essas coisas de princípios.

Tenho outro amigo que quase tudo que ele fala soa como respostas pra mim. Impressionante. Ele mal sabe, mas é uma sintonia assustadora. Tô pensando, e do nada ele vem com uma frase que cabe perfeitamente no que estava na minha cabeça.
Outro dia numa conversa ele me disse que um cara que eu estava ficando era um babaca. Bingo! Ele, sem mal saber da historia, disse a verdade, o que estava todo mundo pensando e com medo de me dizer. Parece muito obvio, mas só depois que ele disse eu enxerguei completa coerência em tudo.
Hoje esse mesmo amigo disse referindo-se a mim “as pessoas veem problemas onde não tem”. Verdade, e eu tô nessa.
Eu tô na contramão da maioria, e hoje isso (acho que umas das primeiras vezes) realmente me angustiou. E me angustiou porque eu me vi sentindo coisas que estão no fluxo “certo”. Ou seja, indo na contramão, mas sentindo junto com a maioria.

Eu sempre disse que tem coisas que pra mim são seríssimas. Amizade e amor, como uma variante da amizade e também como aquele que só acontece (ou só deveria acontecer) entre duas pessoas, são duas delas. Eu realmente não acredito que alguém ame outra pessoa em uma noite. E se eu não acredito nisso, não queira me obrigar a acreditar! Amizade é o mesmo. Depois de três cervejas eu ate posso te contar coisas que eu só contaria pros meus amigos, mas ainda assim você não será um deles.

Bem, tudo isso é pra dizer que eu sei quem eu sou. E as pessoas que eu amo, os meus amigos, sabem também. Sabem da minha índole, educação ou personalidade, como queiram chamar. Sabemos exatamente.
Não sou santa não, não mesmo. Mas não sacaneio NINGUÉM. Nunca fiz isso conscientemente, e ate me arrependo por isso às vezes. Isso faz de mim melhor que os outros? Eu realmente acho que não. Mas isso é quem eu sou, e não dá pra lutar contra.
Algumas pessoas se sentem muito bem em fazer o mal. Gente que alimenta o ódio. Não é o meu caso.
Não dá pra se envolver com alguém pensando em sacanear os outros. Outros as vezes que eu nem conheço, que nem tenho motivos pra agir de má fé. E mesmo que tivesse, não faria.
Não gosto nem de dizer que isso é uma questão de bondade, talvez seja uma questão de coragem. Eu acredito naquela tal lei do retorno.
Já pequei foi pelo medo de ser mal interpretada, e justamente por isso fui interpretada de uma forma errada. Mas pra isso não tem nada melhor do que a consciência limpa. E a minha consciência tem cheirinho de lavanda...

Hoje eu me senti sedenta de uma liberdade que eu já comecei a providenciar. Minha privacidade é do jeitinho que eu quero que seja. E agora pode passar a ser diferente. Talvez ela inclua ate mesmo mudanças aqui no blog.
A minha vida de fato não acontece on line, ela acontece ao vivo! Meu perfil nas redes sociais não é lugar de indiretas, não mesmo. Se eu quiser te falar algo eu vou falar. Não fique na duvida se eu quis dizer  num post no face que eu tô chateada, irritada, com dor de cotovelo ou afim de uma pessoa. Quando eu estiver afim de uma pessoa, ela não vai achar, ela vai ter certeza disso. Essa pessoa não vai precisar ver meu facebook, ela vai saber disso por minha causa.

Se eu começasse a namorar amanhã dificilmente vocês veriam mudanças no meu perfil nas redes sociais, se eu ficasse grávida idem. Eu não alteraria em quase nada. Motivo: eu não sei mais lidar com essas exposições, esses afetos gritados. Acho cafona e desnecessário. Aliás, eu não sei mais lidar com tanta coisa. Talvez eu nunca tenha sabido, só tenha me adaptado temporariamente.
Não me imagino hoje dando satisfações da minha vida a ninguém além dos meus pais. E eu realmente me questiono se isso é bom ou ruim. Meus horários, meus programas, minhas escolhas.. Complicado. Acho que o dia que eu permitir que alguém volte a opinar nas minhas roupas vai chover canivete.
Eu não sou uma pessoa pública, e mesmo que fosse penso que elas só devem satisfação a respeito do que as tornaram públicas, do que elas negociam com seu público (nesse caso sua arte, seu trabalho). Mas o que tem de gente fofoqueira que me acompanha feito novela...
Gente achando que minha vida é perfeita e querendo jogar limão em tudo.. Galera não cai nessa não, minha vida tem problemas também. Eu não acredito nessa felicidade utópica, estática, permanente, onde tudo fica no seu lugar calma e plenamente. Bobagem! Tem que ter caminho, tem que ter busca, problema, sentir fé.. Naquela minha listinha sobre as melhores coisas da vida também tem a delícia de debater, discutir, trocar ideias, experiências, poder expor a sua opinião e ser respeitado por isso, independente no que se acredite. Quem me conhece sabe que eu gosto do conflito.

Sabe aquele amigo tipo bingo, então hoje mesmo ele me disse que por mais completa que seja qualquer pessoa, sempre haverá insatisfação. Verdade. Mas vem com calma insatisfação, não toma de assalto não.

Eu escrevi muito hoje. Mas é ótimo pra mim, eu exorcizo um monte de fantasmas, organizo mil coisas. Escrever tá dentro da tal listinha. Escrevi tanto que não vou nem reler pra não acontecer o de sempre, me sentir patética sabe... 
Não gostou? É só bater a porta quando sair.
Desculpem-me os leitores, juro que não é grosseria, mas na verdade eu escrevo mesmo pra mim. 

No meio disso tudo, a pergunta vem como uma lágrima: será que meu tempo na UERJ já passou? Não há mais nada que me ligue a minha amada Universidade de fato, mas eu ainda quero estar lá. Ah a importância e a dificuldade do desapego, do autocontrole... Um sonho saber lidar com isso. Enxergar com nitidez o recomeço nos fins, encerrar ciclos sem tanta dor... A gente se entrega tanto com as nossas atitudes né. Eu queria TANTO controlar isso.

As coisas tem examente a importancia que você dá a elas. É isso.
Coisas pra uma outra postagem..


OH AMANHÃ A METADE DESSAS MINHAS CHATISSES VÃO COMEÇAR A PASSAR!!
MINHA MAGRELA, MINHA CHATA, MINHA ALEGRIA TÁ VOLTANDO PRO BRASIL!!!!
:D

Boa noite.
Bj* e um sorriso

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