terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Amigo oculto. Amor. Amigas.



Boa noite gente.
Foto do amigo culto lindo de fim de ano, com as amigas lindas. Uma amizade sem fim.
S2
Hoje: faculdade, conversa sobre a monografia (que só será entregue no próximo semestre, por bom senso), almoço natalino delicioso no bandejão (cardápio generoso com chester, bife com champignon, farofa com frutas, salada de feijão fradinho e picolé de sobremesa dentre outras delicias), soninho no C.A, mais aulas, jantar no bandejão com Arlanza. E a UERJ parou.
Desde ontem tem acontecido um embate entre os índios da Aldeia Maracanã e o governo. Hoje os índios foras retirados de lá. E tanto eles, quanto militantes da causa ocuparam a reitoria da UERJ cobrando um posicionamento oficial da UERJ quando ao despejo arbitrário dos índios e da Universidade Indígena Aldeia Maracanã (sim, existe uma articulação para que exista uma universidade indígena. E a UERJ não pode se isentar de contribuir para isso) e assistência aos alunos e professores dessa Universidade.
A luta é legítima e importante. E o Reitor Vieralves é inescrupuloso quanto as questões políticas da Universidade. Adiantou o recesso acadêmico para hoje, a partir das 18h. Esse recesso tira a força da mobilização acadêmica pelo movimento indígena. Rompendo com o calendário, atrapalhando a vida, os planejamentos, dos professores e das faculdades. Como se nosso calendário já não estivesse problemático o suficiente por causa da greve, da Copa, e tudo mais... Além de atrapalhar o encontro de indígenas, seminário Centro de Referência da Cultura dos Povos Indígenas, que deveria acontecer nesta quarta-feira na Universidade. E agora acontecerá no Teatro Gláucio Gil, em CopacabanaDentre outros tormentos causados.
Penso que o Reitor não dará esse apoio porque tem "acordos" com o governador, a relação entre eles é estreita. Mas não se pode deixar de lutar e calar por isso.
Conversando com algumas pessoas percebo que a pressão deveria ser feita também sobre o conselho universitário, para que não dependa de uma decisão que não virá da reitoria. A questão, ou melhor, as questões são bem complexas. A Aldeia Maracanã não serve aos interesses do Sergio Cabral, nem de seus parceiros, como a empreiteira Odebrecht.
O fato é que trata-se de um desrespeito a memoria da história brasileira. Os índios são história. Os negros, nós todos..
Uma pausa para duas cervejas no bar enfrente a UERJ. A dias eu, que nunca apreciei o sabor de cerveja,  estava sedenta por uma. Lá vi índios também, discutindo, conversando e bebendo.
A reunião e a política estão em toda parte.
Aldeia resiste!
Voltei pra Universidade, acompanhei a assembleia pública, observei, atentei para algumas falas. Depois vim pra casa.
Arrumarei algumas coisas. E já já cama. Descanso. Se os mil pensamentos deixarem né.
Pra perturbar um pouco vocês também, gostaria que assistissem esse vídeo aqui. É bem curto, mas dura o suficiente pra fazer pesar.
https://www.youtube.com/watch?v=5FH5z3PyG5k
Boa noite.
Bj* e um sorriso

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