Eu nunca aceitei a morte, nunquinha!
Na verdade eu nunca acreditei que as pessoas morrem.
Que suposto Deus (um só, e homem!) é esse que bota a gente no mundo, pra criarmos laços de afeto, e depois nos tira daqui, gerando tanta dor e sofrimento?!
Enfim, coisas minhas..
Mas o que eu queria dizer é sobre a ancestralidade.. uma ancestralidade que se acreditamos na morte como um conceito, um fim, se torna uma coisa distante e cristalizada. Uma ancestralidade estática e morta.
Em família preta, quando quando a família sabe que é preta, no sentido político da coisa, a ancestralidade é feito essa foto. Viva, dinâmica e muito íntima.
A ancestralidade corrige, briga e dança. Ancestralidade é sobre vida. Sobre um jeito de viver e de ensinar, se comportar.
A ancestralidade é assim: a menina, as avós e a água. Nada é mais ancestral que a água!
Ancestralidade é palavra feminina, é fêmea.
Ancestralidade.. eu queria muito falar sobre isso..
Foto de hoje, dia todo na casa dos pais do João.
Que 2020 seja ancestral.
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