(:

Boa noite meu povo. Fotoca minha :)

Hoje foi dia de trabalho, depois republica e a noite academia. 

Foi dia também de sentir muita, muita, muita raiva e indignação. 

Hoje Cunha deu um golpe na juventude e na democracia. Não é a primeira vez que o presidente da Câmara manobra o regimento interno para conseguir votar o que deseja (ele fez o mesmo na questão sobre financiamento de campanhas eleitorais). Com o acesso à Câmara restrito e estudantes deixados de fora, os parlamentares aprovaram a emenda aglutinativa que prevê a redução da maioridade penal. Ele foi desonesto, o que ele fez foi ilegitimo, foi errado! E quem diz isso não sou eu na minha humilde ignorância a respeito de assuntos legislativos.. Quem diz isso é a Ordem dos Advogados Brasileiros, é o Joaquim Barbosa.. É quem realmente entende do assunto.

E se antes já havia motivos de sobra para não aprovar a redução, agora tem mais um. Como não desconfiar de algo que é tão querido por um deputado como Eduardo Cunha (tão envolvido com casos de corrupção)? Como não desconfiar de algo que foi rejeitado e aprovado através da ilegalidade?!

Cunha acha que vai ganhar sempre na base do atropelo. Não passará! A mobilização da sociedade mostrou sua força. O projeto segue enfraquecido e a nossa mobilização cada vez mais forte. Aqui tem gente unida, atenta e que acredita em um futuro do Brasil com mais educação, cultura e menos cadeia! 

Tá só começando! Pressão pra cima deles na segunda votação e no Senado!

E mais uma vez eu gostaria de dizer que não, eu não acho que adolescentes que cometem crimes devem ficar impunes.. Como educadora e em contramão ao discurso do senso comum, o adolescente NÃO é somente vitimizado. O Estatuto da Criança e do Adolescente sanciona medidas de acordo com cada infração cometida por esses jovens. O discurso hipócrita daqueles que acreditam na impunidade do menor de 18 anos, representa sua ignorância política aliada a sua cegueira total que o impede de enxergar e identificar a realidade. A perpetuação da violência seja ela infantil ou juvenil não decorre da falta de rigor da lei, mas, sobretudo da falta de estrutura das instituições que funcionam na prática como prisões, sem qualquer cunho educativo em prol da ressocialização.

Apenas!

Boa noite.
Bj* e um soriso