Uma tarde de domingo

Oi gente.

Foto de uma tarde de domingo muito agradável com essa gente tão querida.

Sábado foi dia do chá de bebê da Lara, bebê da Shamira que esta pra chegar, e já é muito amada.

Depois do chá de bebê foi vim pra casa e rolou batalha dos relatórios de estágio. E, infelizmente, a batalha tá rolando ate agora..

Domingo foi aquele dia típico, acordar cedo, ir no mercado... Almoçar. E depois do almoço uma imprevisto delicioso. Uma volta na praia de Grumari, com Paulinho, Dani, Janda e Erick. Boooom demais.

Depois do passeio pizzas em casa e só.

Hoje não tive aula na faculdade. Estive no estágio pra entregar uma documentação, vim pra casa e tô fazendo trabalhos desde cedo. Final de período é sempre complicado.

Mas hoje é um dia bom. Foi o dia que eu escolhi parar de remoer tudo que me aconteceu e vinha acontecendo desde o dia 04 de novembro. Hoje eu dei fim definitivo a tudo isso e vou começar outra vez a caminhar. Sozinha, sem nenhum vestígio daquilo tudo, que foi tão ruim.

Nada de buscar informações, nada de responder mensagens ou ligações, nada de vigiar nem ser vigiada, nada de desamor.

Chega. 4 meses foi o suficiente pra ver tudo o que as pessoas me disseram acontecendo. Foi o tempo que julguei necessário para amadurecer a minha dor.

E posso dizer?! Acreditem, foi bom. Foi bom descobrir toda aquela sujeira, foi bom deixar doer um pouco mais, foi bom ouvir os lamentos, as mentiras, foi bom sentir meu ego inflado com os pedidos desesperados de desculpas, foi bom perceber de perto o quanto eu fui trocada por alguém muito pior, e foi bom terminar com tudo a hora que eu quis. Foi bom achar que ao menos uma vez, fui eu que decidi o que ia acontecer naquele relacionamento. Mesmo sendo num momento que ele já não existia mais de fato.

Eu sempre tive completa certeza que não era amor o que ela sentia por ele. Certeza de quem o amou e sabe que não é uma coisa que nasce em um mês e pouco...

Mas alguma coisa me intrigava: Porque fingir aquele amor com tanta insistência e ostentação?? Será que ela tinha se confundido? Não. Ela era maldosa o suficiente para não se enganar com si própria. Já tinha dado várias provas disso.

Depois de muito pensar e observar, depois de conversar com pessoas que entendiam como era o contexto dela eu entendi.

Ele representava status pra ela. É status. Status que pode mudar rapidamente, assim que aparecer um melhor. E apareceu um melhor.. Alguns.

Onde ela morava, na família que pertencia e para as pessoas com quem ela estava acostumada a lidar ele representava um certo poder. A aparência, o carro, o emprego, onde morava... Não sei. Mas era status. A prova que era status era a necessidade que ela tinha de ostentar tanto aquilo que eles chamavam de relacionamento.

Como pode tão mesquinha?

Como eu não enxerguei isso antes? É claro que era isso, estava muito claro. Bingo!

Agora tudo faz sentido.

Ele não passava de status.

Ele não passava de um tolo, enganado. Ele sim se confundira com os seus sentimentos. E embora também já tivesse dado provas de ser maldoso, conseguia ser mais ingênuo que tudo.

Ingênuo porque não sabia,e não sabe, distinguir quem realmente gostava dele e o queria bem. Nunca soube quem era amigo, e quem o queria como plateia. Não sabia, ou preferia não pensar a respeito pra não se desiludir. Triste.

Preferia passar como esperto. Mas todos já sabiam que ele não era, inclusive ela.

Mas tá bom. Quem se envergonha de ser fiel ao amor merece ser tratado como status.

Quem não tem honra e coragem merece passar (e ser) como tolo para as espertas.

E a melhor coisa é a consciência limpa!

Consciência limpa de eu fiz tudo pela minha felicidade, e pela felicidade de quem estava comigo. Consciência limpa de que eu fui honesta, comigo e com os outros. Consciência limpa de quem respeitou acima de tudo. Respeitei ele, a família e os amigos...

E é a consciência limpa que me permite seguir em frente, com paz.
A segunda melhor coisa é saber que não estou sozinha. E a terceira, é saber que estou no caminho certo.

E esta sendo muito bom me sentir a cada minuto mais liberta.

:D

Vou colocar aqui uma grande verdade sobre o que eu restou disso tudo e que eu postei no face hoje pela manhã:

"A verdade é que não existe mais "aquele amor". Acabou.

O que existe é a pena dele ter acabado.

Pena porque foi por uns motivos tão mesquinhos, que não te levaram a lugar nenhum.
Pena.
Assunto encerrado."

ASSUNTO ENCERRADO mesmo.

Boa semana gente.

Bj* e um sorriso